Enquanto aqui no Brasil são gastos milhões de reais todos os anos com verbas indenizatórias (o que inclui auxílio-gasolina, aluguel de carros e outras benesses), em Londres, os políticos não têm direito à carro oficial ou motorista pagos com dinheiro público.
Quando assumem seus cargos, os políticos da capital da Inglaterra recebem vale-transporte válido para ônibus, trem e metrô e são avisados das regras oficiais da Assembleia de Londres de que eles têm o compromisso de usar o transporte público.
Os táxis também entram nessa regra. Para ser reembolsado, o político precisa provar que não havia outra opção para ir ao lugar que precisava. Depois de aprovadas, as prestações de contas podem ser acessadas por qualquer cidadão na internet.
A iniciativa teve início com o prefeito Boris Johnson, no comando de Londres desde 2008. O político é um dos principais líderes mundiais no incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte.
Só por efeito de comparação, a Câmara dos Deputados em Brasília pagou em 2013 à empresa Brasfort Administração e Serviços Ltda R$ 6.334.366,11 para a condução de veículos oficiais e R$ 583.864,63 para a manutenção de automóveis, segundo dados publicados na página de licitações e contratos.
Os contratos são anuais e a Câmara possui um total de 513 deputados.
Fonte: Ecodesenvolvimento
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